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O funil está se apertando… Depois de atingir em cheio a educação e a ciência públicas, as restrições orçamentárias estão cada vez mais perto do bolso do servidor.

Exemplo disso são o congelamento de reajustes, o aumento da alíquota previdenciária (que pode causar uma perda mensal de mais R$ 700 para os docentes), as restrições aos adicionais ocupacionais e o corte de funções gratificadas. Não bastasse, mais recentemente, foi noticiado o projeto de acabar com a obrigatoriedade da Dedicação Exclusiva (DE), o que acendeu o alerta também para outras gratificações, como a Retribuição por Titulação (RT). Por não estarem incorporadas ao salário-base, podem ser retiradas sem maiores complicações.

Isso sem esquecer da chamada PEC Emergencial, apresentada pelo Governo Federal. Entre outros pontos, o projeto prevê o congelamento de progressões e promoções, além da possibilidade de redução da carga com horária com proporcional diminuição da remuneração.

Menos servidores

Somado a tudo isso está o enxugamento dos concursos públicos. Em 2019, o país perdeu 24 mil servidores federais. Foi o ano com o menor número de contratações desde 2001 e com um elevado contingente de aposentadorias, em função do medo causado pela reforma da Previdência. Sem novos servidores, sobrará aos atuais assumirem a demanda deixada, o que acentua o cenário de precarização das condições de trabalho.

Mobilização

Diante de tantos ataques, a ASPUV chama a categoria a se mobilizar e comparecer aos seus diferentes espaços de discussão, de modo a fortalecer o sindicato e melhor se pensar nas estratégias mais adequadas a serem tomadas.

Foi elaborada uma série de matérias gráficos compartilhada nas redes sociais da ASPUV, que chama a atenção para o cenário de perda de direitos e a necessidade de reação antes que seja tarde demais.

Parte das imagens ilustra esta matéria.

(Assessoria de Comunicação da ASPUV)