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Seção Sindical dos Docentes da UFV
Plenária da educação debate cortes orçamentários

Será realizada, na próxima segunda-feira (17), a plenária virtual Crise na Educação: os Cortes Orçamentários, promovida pelos sindicatos da educação e movimento estudantil de Viçosa. A atividade será transmitida ao vivo pelo canal da ASPUV no YouTube, às 19h.

Participarão o reitor da UFV, Demetrius David da Silva; a professora do Departamento de Ciências Sociais, Daniela Alves; e o coordenador -geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), Gilson Reis. A União Nacional dos Estudantes (UNE) confirmará a presença da sua vice-presidenta, Elida Elena.

A plenária é uma realização da ASPUV, ASAV, ATENS, Sind-UTE, SINPRO MG, DCE-UFV e Quem Luta Educa Viçosa

Cortes na educação

Em 2021, os recursos para o Ministério da Educação (MEC) são os menores em quase dez anos.

O orçamento aprovado pelo Congresso Nacional previa montante de R$ 119,6 bilhões para a pasta, incluindo o repasse para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Pegando-se somente as despesas não obrigatórias (o que incluiu, entre outros, compra de materiais, manutenção, água, luz e terceirizados) o orçamento aprovado para a área foi de R$ 74,56 bilhões, o que representa um tombo de 27% na comparação com 2020. 

Para piorar, ao sancionar o orçamento, a Presidência vetou e bloqueou parte das verbas. Com isso, o MEC perdeu mais R$ 3,9 bilhões,  tesourada que recai sobre a manutenção das universidades e outras ações de ensino superior. Quando se considera apenas o contingenciamento, a educação foi a pasta que mais sofreu: R$ 2,7 bilhões dos R$ 9,3 bilhões retidos (29% do total).

UFV

Na comparação com 2020, a UFV sofreu um corte de 18,6%, o que representa perda de R$ 15,988 milhões no orçamento de custeio e de R$ 638 mil no de capital. Os números se referem à lei orçamentária aprovada pelo Congresso, ou seja, ainda não englobam o contingenciamento e os vetos.

Em nota divulgada no dia 19 de abril, a universidade chama ainda atenção para um outro fator que agrava a situação: a inflação do período. “os contratos estabelecidos são reajustados mediante cálculos que levam em consideração o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Muitos dos contratos estabelecidos pela UFV com seus fornecedores são indexados pelo IGP-M, que, somente em 2020, teve uma alta acumulada de 23,14%, onerando consideravelmente o orçamento deste ano. Além disto, a inflação incide diretamente sobre o preço de insumos, materiais e equipamentos”, diz o texto.

Entre as consequências do corte orçamentário na UFV, estão a redução do número de trabalhadores terceirizados, a de bolsas e a de atividades presenciais.

Plenária Crise na Educação: os Cortes Orçamentários

Segunda-feira (17), 19h – YouTube.com/aspuv

(Assessoria de Comunicação da ASPUV)

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