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Seção Sindical dos Docentes da UFV
Conad do Andes-SN atualiza plano de luta da categoria

Em edição extraordinária e realizada de forma virtual, o Conad do Andes-SN (instância deliberativa do sindicato nacional) atualizou o Plano de Lutas do Setor das Instituições Federais de Ensino (Ifes) e o das Estaduais e Municipais de Ensino Superior (Iees/Imes). Foram tiradas ainda outras deliberações, que orientarão as mobilizações.

Um dos pontos mais debatidos, durante a mesa que debateu o assunto, foi a necessidade de construção da unidade dos trabalhadores. Com esse objetivo, foi aprovada a intensificação da luta nos estados e municípios, envolvendo o funcionalismo público das três esferas de governo juntamente a movimentos sociais, centrais sindicais, movimento estudantil, organizações científicas e profissionais e demais entidades para preparar diversas atividades. Foi reafirmada, ainda, a necessidade de articulação com o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), o Fórum Sindical, Popular e de Juventudes de luta pelos Direitos e Liberdades Democráticas, a CSP-Conlutas e as demais frentes da classe trabalhadora.

A mesa definiu o fortalecimento da mobilização pela vacinação já, testagem em massa, quebra das patentes dos imunizantes, pagamento do auxílio emergencial de, no mínimo, R$ 600, em defesa do SUS e pela proibição das demissões para que seja possível um lockdown nacional.

Outro ponto aprovado foi a intensificação da luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, que trata da reforma administrativa e a derrubada da Emenda Constitucional (EC) 109, oriunda da PEC Emergencial. A defesa dos serviços e servidores públicos deverá ser feita em conjunto com as demais categorias do funcionalismo, de modo a se informar a população sobre os prejuízos que as reformas trazem ao país e se fazer a devida pressão a parlamentares na análise das propostas.

Na ocasião, foi definido um Dia Nacional de luta contra a reforma administrativa, pela revogação da EC 109 e contra o desmonte do serviço público, além da criação de um calendário nacional de mobilização e luta.

Foi aprovada ainda a intensificação da luta em defesa de salários, dos direitos, da carreira das e dos docentes do magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). Também devem ser combatidas as ações e investidas, que restringem os direitos à livre expressão, reunião, organização e à manifestação, que culminam na perseguição e na criminalização de professores, servidores técnicos e estudantes.

Em decorrência do esgotamento do tempo e das dificuldades em se debater parte dos textos, devido ao formato digital, discussões como a respeito das intervenções nas universidades, do orçamento da educação e da criação de um Plano Sanitário e Educacional foram remetidas para a próxima reunião conjunta dos setores.

(Assessoria de Comunicação da ASPUV)

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