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Seção Sindical dos Docentes da UFV
Viçosa adere à mobilização nacional em defesa dos serviços públicos e contra a PEC 32 (18A)

Dezenas de cidades, em todos os estados brasileiros, registraram atos nessa quarta-feira (18), em um dia nacional de lutas, convocado pelas centrais sindicais e movimentos populares, em defesa dos serviços públicos. A luta contra a proposta de reforma administrativa (PEC 32) e as privatizações estiveram no centro da mobilização.

“A PEC 32 é uma PEC de morte. É mais um plano genocida desse governo, porque vai deixar morrer à mingua a classe trabalhadora mais pobre desse país, que depende dos serviços públicos, que depende exclusivamente do SUS, da Educação Pública, da assistência social. O que está em jogo com essa PEC é a nossa vida, a nossa condição de trabalhadores e trabalhadoras. Por isso, o Andes-SN entende que essa luta é da classe trabalhadora. É por isso que hoje em todo o país, servidores públicos municipais, estaduais e federais estão na rua para dizer ‘não vão destruir nossos sonhos’, porque o nosso sonho se constrói na rua, com o nosso grito e a nossa coragem!”, destacou a presidente do Andes-SN, Rivânia Moura, durante ato, em Brasília (DF).

Os manifestantes lembraram ainda a série de projetos em andamento, que retiram direitos dos trabalhadores, como a Medida Provisória (MP) 1045, conhecida como nova reforma trabalhista; e desmontam a educação, caso da reforma do ensino médio, em vigor a partir de 2022. Pediram ainda o pagamento do auxilio-emergencial em valor digno. 

Viçosa aderiu à mobilização neste 18 de agosto 

Viçosa aderiu, novamente, à mobilização nacional. Nesse 18 de agosto, sindicatos, movimentos sociais e estudantil realizaram uma assembleia popular no Calçadão. O objetivo foi dialogar junto aos moradores sobre os impactos nefastos dessas medidas, que atingirão de forma ainda mais destruidora a cidade cuja economia é fortemente atrelada à UFV.

Durante a atividade, representantes das entidades organizadoras expuseram os perigos contidos na proposta de reforma administrativa. Destacaram a destruição total dos serviços públicos, que será ocasionada, com margem total às privatizações, à substituição de servidores técnicos e qualificados por apadrinhados políticos e ao aumento da corrupção, uma vez que os mecanismos de fiscalização serão destruídos.  Também foram distribuídos panfletos à população sobre a PEC 32. 

Os participantes lembraram da urgência em barrar outras medidas, como a MP 1045. Assim como a reforma trabalhista, esse novo projeto é vendido como uma forma de modernização da legislação brasileira, mas implicará, na verdade, a retirada de ainda mais direitos, o aumento da informalidade e do desemprego. Destacaram ainda como as privatizações prejudicam a vida dos brasileiros, chamando especial atenção para a necessidade de derrotar uma possível venda dos Correios.

Desde maio, este foi o quinto dia nacional de mobilizações, convocado pelas centrais e movimentos populares. Viçosa aderiu a todos os chamados. 

(Assessoria de Comunicação da ASPUV)

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