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Docentes, em unidade com demais categorias do funcionalismo federal, retomam a jornada de lutas esta semana, em Brasília (DF). A mobilização se pauta pela defesa da democracia, da educação e dos serviços públicos.

A agenda de atividades inclui recepção aos deputados e senadores, que retornam à capital federal após o recesso parlamentar. Também haverá dois atos públicos: na terça-feira (02), em defesa das eleições e contra a violência política; e na quarta (03), em defesa dos serviços públicos. Estão previstas ainda manifestações em frente ao Ministério da Economia e ao Superior Tribunal Federal (STF).  

“A Jornada de Lutas é fundamental para dar continuidade ao processo de organização das servidoras e dos servidores públicos na denúncia dos cortes orçamentários, da destruição dos serviços públicos e alertando sobre a possibilidade de colocarem a qualquer momento a PEC 32 (reforma administrativa) em votação. Outra questão importante colocada nessa jornada é a defesa da democracia. Lutaremos para que seja garantido esse processo eleitoral que irá acontecer esse ano, considerando as ameaças colocadas pelo próprio presidente Jair Bolsonaro nas últimas semanas, questionando esse processo. Nesse sentido é fundamental a mobilização em Brasília, em unidade com as demais categorias dos serviços públicos, e dialogando com parlamentares. Acreditamos que a derrota desse governo se dará nas ruas e nas urnas”, disse a segunda secretária do ANDES-SN, Francielie Rebelatto.

Servidores federais em mobilização

Nos últimos anos, o ANDES-SN está participando da construção da luta, conjuntamente a outras categorias de servidores federais. Em 2021, foram realizados protestos permanentes por mais de três meses seguidos em Brasília contra o projeto de reforma administrativa. A luta deu resultados e o governo não conseguiu aprovar a proposta ainda no ano passado, como planejava. A ASPUV participou ativamente dessa mobilização por meio sobretudo aos parlamentares em suas bases eleitorais, em uma articulação conjunta envolvendo sindicatos de todo o país.

Desde o início de 2022, o funcionalismo está em campanha unificada. Além da derrubada total da PEC 32, a pauta inclui a recomposição salarial de 19,99% (índice referente à inflação acumulada de 2019 a 2021) e a revogação do teto de gastos. As atividades mais recentes também estão cobrando a abertura imediata de uma CPI para apurar irregularidades na gestão do Ministério da Educação.

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(Assessoria de Comunicação da ASPUV com informações do ANDES-SN)