Servidores do INSS entram em greve: confira as reivindicações
Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entraram em greve na última terça-feira (16). No primeiro dia de paralisação, trabalhadores de 11 estados já haviam aderido ao movimento.
Entre as reivindicações da categoria, estão a recomposição de perdas salariais, a valorização profissional e melhores condições de trabalho. A greve foi aprovada em plenária nacional convocada pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) no dia 13 de julho.
Reivindicações dos servidores do INSS
Em documento, a Fenasps informa que “após análise das propostas apresentadas pelo governo, entenderam que a negociação teve poucos avanços”. O texto diz ainda que, o governo, “em vez de apresentar proposta nova que fortaleça a carreira do Seguro Social, piora com o alongamento da carreira de 17 para 20 níveis e pela criação de gratificação de atividade”. A proposta, segundo a entidade, está muito aquém das perdas salariais da categoria, que superam os 53% no último período.
A pauta da Fenasps inclui:
- a recomposição das perdas salariais;
- a reestruturação das carreiras;
- o cumprimento do acordo de greve de 2022;
- o reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado;
- a exigência do nível superior para ingresso de Técnico do Seguro Social;
- a incorporação de gratificações;
- a jornada de trabalho de 30 horas para todos eo cumprimento das jornadas de trabalho previstas em lei;
- a revogação de normas que determinam o fim do teletrabalho e estabelecimento de programa de gestão de desempenho;
- condições de trabalho e direitos do trabalho para todos, independente da modalidade de trabalho;
- fim do assédio moral institucional;
- e reestruturação dos serviços previdenciários.
A federação informa, que no dia 31 deste mês, encerra-se o prazo para o INSS se adequar à Instrução Normativa (IN) 24, que transforma os atuais programas de gestão em programas de Gestão e Desempenho. Na prática, a mudança implica o aumento da pressão para o cumprimento de metas e a possibilidade de desconto de salário e abertura de processo administrativo no caso de essas metas não serem atingidas.
(Assessoria de Comunicação do ANDES-SN com edições da ASPUV)