Reunião do Setor das Federais do ANDES-SN debate cumprimento do acordo da greve
O ANDES-SN convocou uma série de mobilizações para esta semana, em Brasília (DF). As atividades cobram o cumprimento do acordo da greve.
Na quinta-feira (20), está marcada a 10ª Reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP). Como forma de pressão, as entidades que compõem Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe) farão um ato. Já na sexta (21) de manhã, será realizado um debate sobre a luta contra o Novo Arcabouço Fiscal, no Auditório Marielle Franco, na sede do ANDES-SN. Em seguida, começará uma reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino (IFES), no mesmo local. A reunião será retomada no sábado (22) e trará como pauta informes, análise de conjuntura, o cumprimento do acordo e outros encaminhamentos.
A ASPUV estará presente nas atividades convocadas pelo ANDES-SN com a sua primeira presidente Mônica Pirozi.
Acordo da greve segue sem ser cumprido
O Orçamento 2025, que deveria ter sido votado até dezembro, segue emperrado no Congresso. Com isso, a recomposição salarial de 9% também continua sem ser efetivada. Segundo o governo, os valores serão pagos de forma retroativa a 1º de janeiro de 2025, quando o orçamento entrar em vigor.
Outros pontos do acordo seguem sem avanços. Na última semana, o ANDES-SN participou da segunda reunião do Grupo de Trabalho (GT) do Magistério Superior (MS) e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), no Ministério de Gestão e Inovação do Serviço Público (MGI). O GT, cuja criação é resultado da greve, trata de temas como a revogação da Instrução Normativa nº 15/2022 (sobre adicionais de insalubridade e periculosidade), o reenquadramento de aposentados e a entrada lateral na carreira.
O sindicato nacional criticou a metodologia das reuniões e a morosidade do governo, que apresentou empecilhos para a efetivação do que foi acordado e é tratado no GT. Leia mais sobre a reunião aqui.
(Assessoria de Comunicação da ASPUV com informações do ANDES-SN)
Nada de surpreende vindo de um governo que não cumpre promessas de campanha.
Um partido dos trabalhadores, que quando chega ao poder se comporta como de empresários. Essa situação de nossos salários é uma vergonha! Será que não aprenderam com a eleição municipal que tomaram uma SURRA? Estão fazendo tudo para abrir espaço para aparecer um oportunista como o Milei na Argentina. Aí será o nosso fim mesmo.