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A reforma da Previdência não foi descartada pelo Governo Federal, apesar de o projeto ter sido retirado de pauta no Congresso Nacional.  Em entrevista na noite dessa segunda-feira (19), ministros e líderes de governo reafirmaram que esperam os votos necessários para a aprovação do projeto. “As condições políticas virão com a eleição de outubro”, disse o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun.

Durante um período de intervenção federal, como a que está ocorrendo no estado do Rio de Janeiro, não podem ser realizadas mudanças na Constituição, o que seria o caso da reforma da Previdência. O objetivo do governo era iniciar as discussões e aprovar o projeto já em fevereiro, na Câmara dos Deputados. Para isso, corria atrás dos 308 votos necessários para passar a matéria na casa. No início do mês, segundo cálculos do Planalto, ainda faltavam cerca de 40. Se eles fossem alcançados, o governo chegou a cogitar interromper a intervenção para que o projeto entrasse em votação.

O anúncio da paralisação foi feito em um dia de manifestações e protestos, em todo o país, contra a reforma. Com a tramitação do projeto suspensa, o governo definiu 15 novas pautas prioritárias. Entre elas, está o projeto de privatização da Eletrobrás.

A Aspuv é contra a reforma da Previdência!

Desde que o projeto foi apresentado, a Aspuv se posicionou contrária a ele bem como às demais ações em curso no país, que representam a retirada de direitos trabalhistas, sociais e o desmonte dos serviços públicos.

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(Assessoria de Comunicação da Aspuv com informações da Agência Brasil)