Rádio ASPUV #03/24 | 60 anos do golpe militar
No início dos anos 1960, o Brasil era governado por João Goulart, o Jango. O presidente possuía projetos considerados muito renovadores para a nação, que tinham o potencial para chacoalhar o país e mudar as estruturas da sociedade brasileira. Essas mudanças eram refletidas nas chamadas reformas de bases, que se consistiam basicamente na reforma agrária e na reforma urbana propostas pelo Executivo Federal. Mas os resultados disso nunca vimos, levando-nos a outro ponto da história.
Há exatos 60 anos no Brasil, o golpe militar era deflagrado com apoio de setores da sociedade. A partir de então, entramos em um longo processo cujos efeitos sentimos até hoje. Durante os longuíssimos 21 anos que marcaram o regime, tragédias políticas, sociais e econômicas ocorreram. Mortes, torturas, violações de direitos humanos, exílio e perseguição de adversários políticos, suspensão dos direitos civis, arrocho salarial, dívida externa exorbitante, aumento da concentração de renda e consequente aumento da desigualdade social são alguns dos “presentes de grego” que recebemos desse regime deplorável.
Mas quais são os efeitos que sentimos ainda hoje advindos do rompimento antidemocrático de 64? Por que permanece necessário lutarmos pela memória do período? E quais são feridas abertas existentes em nossa sociedade?
Para entender melhor essas questões, conversamos com o professor do Departamento de História da UFMG, Rodrigo Patto Sá Motta. Especialista no tema, Rodrigo nos ajudou a entender mais sobre o regime militar, quais foram as políticas educacionais para o ensino superior na época, como os sindicatos e organizações de base sentiram os efeitos da perseguição e como se reflete na tentativa de golpe do dia 08 de janeiro de 202.
Tudo isso e muito mais você só confere agora nesta nova edição do Rádio ASPUV.
(Assessoria de Comunicação ASPUV)