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Servidores federais de diversas categorias participaram, na última quinta-feira (27), de uma plenária nacional, que debateu a recomposição salarial e outras reivindicações. O evento, realizado de forma remota, foi organizado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e Fórum das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate)

O encontro aprovou um calendário de mobilizações, sugerido pelos dois fórum. As atividades começam esta semana com um ato nacional em Brasília (DF), nesta quarta-feira (02), dia em que o Congresso Nacional volta aos trabalhos após o recesso.  Entre 14 e 25 de fevereiro, será realizada uma jornada de lutas com atividades locais. Foi colocado também indicativo de greve a partir de 09 de março.

Em reunião do setor das federais, o Andes-SN definiu como eixos de mobilizações dos professores a recomposição salarial, a luta por melhores condições de trabalho, pela revogação do Teto de Gastos (EC 95) e contra a reforma administrativa (PEC 32). Também deve ser construída uma pauta específica da educação junto às demais entidades representativas da área.

Debates sobre a recomposição salarial

Especialistas em orçamento participaram da plenária e apresentaram debates técnicos a respeito das reivindicações do funcionalismo. Uma das falas foi a do advogado e consultor legislativo Luiz Alberto dos Santos, que apontou questões relativas a um possível reajuste aos servidores. O material apresentado está disponível aqui.

A pauta unificada das categorias que integram o Fonasefe prevê um reajuste de 19,99%. O índice é referente às perdas acumuladas desde o início do governo de Jair Bolsonaro, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA/IBGE). Sem reajuste desde 2017 e com perdas salariais desde 2011, os servidores já acumulam uma defasagem salarial de 49,28%. 

(Assessoria de Comunicação da ASPUV a partir de texto do Andes-SN)