Aspuv

Professores se somam a manifestantes de todo o país, nesta quarta-feira, para uma grande mobilização na capital federal. É o Ocupa Brasília. Ao longo do dia, será realizada uma ampla programação em defesa da educação e serviços públicos e contra as privatizações. A luta pela recomposição salarial de 19,99% para os servidores federais também está na pauta de reivindicações.

“O ANDES-SN junto com a Fasubra, Sinasefe, UNE, Fenet, Ubes, ANPG e o próprio Fonasefe estão convidando para uma grande manifestação em Brasília, que terá um conjunto de mobilizações, com caravanas saindo de todos estados. O ANDES-SN está participando dessa movimentação e convocando professoras e professores à Brasília no dia 14 de junho tendo em vista, em especial, a luta contra os cortes na educação, a tentativa de cobrança de mensalidades nas universidades, institutos e Cefets representada pela PEC 206 e as privatizações das estatais”, destacou o presidente em exercício do sindicato nacional, Milton Pinheiro.

A ASPUV está em Brasília para se somar ao ato, representada pelo seu tesoureiro, Allain Oliveira.

Contra o desmonte do Estado

O dia de lutas quer chamar a atenção para o desmonte que o Governo Federal vem promovendo na educação pública. Além de denunciar os sucessivos cortes orçamentários, os manifestantes cobram o arquivamento da reforma administrativa (PEC 32) e a revogação do teto de gastos (EC nº95). Também defendem a soberania nacional, posicionando-se totalmente contra a privatização de estatais estratégias, como a Petrobras, os Correios e a Eletrobras, cuja venda, apesar de fraudulenta, já foi aprovada pelo Tribunal de Contas da União.

Outra pauta é a defesa da Lei de Cotas, que estabeleceu a reserva de vagas nas universidades federais. Promulgada em 2012, a lei deve passar por revisão este ano, o que coloca em risco a sua manutenção.

Jornada de lutas dos servidores

O Ocupa Brasília integra uma agenda de lutas promovida pelo ANDES-SN e demais categorias reunidas no Fórum das Entidades Nacionais dos realizaram diversas atividades de mobilização em Brasília e nos estados contra o desmonte dos serviços públicos, pela recomposição salarial em 19,99%.

Leia também:

– Governo quer privatizar excedente do pré-sal e tirar recursos da educação e saúde

– Bolsonaro e Guedes dizem que não haverá reajuste para os servidores em 2022

– Universidades perderam R$ 1 bi na comparação com pré-pandemia, destaca audiência da Câmara

(Assessoria de Comunicação da ASPUV com informações do ANDES-SN)