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Já são quase 50 dias de silêncio do Governo frente à campanha unificada do funcionalismo federal por reajuste. As categorias, organizadas no Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e no Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate), pedem recomposição de 19,99%, referente à inflação acumulada nos três anos do governo de Jair Bolsonaro.

A campanha se iniciou no dia 18 de janeiro, quando a pauta de reivindicações foi protocolada, mas, até agora, não foi aberta negociação.  Além da recomposição, os servidores lutam pela revogação do Teto de Gastos (Emenda Constitucional nº 95) e pela derrubada completa do projeto de reforma administrativa (PEC 32).

Mobilizações seguem em março

Após uma série de ações em fevereiro, a agenda continua neste mês de março com novas assembleias, manifestações, paralisações e possibilidade de deflagração de uma greve conjunta, caso o a negociação não seja aberta. Mais de 20 seções sindicais do Andes-SN já aprovaram o indicativo de greve.

“Já tem anos que tanto os servidores públicos do âmbito federal como estadual e municipal têm tido o salário sem reajuste e o custo de vida está cada vez mais alto (…). Mais do que nunca, a campanha salarial é necessária. É necessária, porque é preciso a gente pautar o nosso protagonismo diante da defesa da vida, diante da vacina, diante de todo o descaso vivido pelos direitos sociais, que o governo não tem garantido”, diz a primeira vice-presidente da Regional Norte II do sindicato nacional, Joselene Ferreira Mota. O funcionalismo está sem reajuste desde 2017 e já sofre com perdas salariais há mais de dez anos, somando uma defasagem de, ao menos, 49,28%. 

Confira, a seguir, vídeo do Andes-SN, convocando a categoria docente para a mobilização:

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(Assessoria de Comunicação da ASPUV com informações da CSP-Conlutas)