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Seção Sindical dos Docentes da UFV
Governo completa um mês sem abrir negociação com os servidores federais

A última sexta-feira (18) marcou o primeiro mês da campanha unificada do funcionalismo federal por reajuste. As categorias, organizadas no Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e no Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate), reivindicam recomposição de 19,99%, referente à inflação acumulada nos três anos do governo de Jair Bolsonaro. A pauta de mobilização inclui ainda a revogação do Teto de Gastos (Emenda Constitucional nº 95) e a derrubada do projeto de reforma administrativa (PEC 32).

Neste um mês, o governo não abriu negociações com os servidores, que permanecem sem qualquer resposta. Para marcar a data e pressionar o governo, entidades representativas realizaram atos simbólicos em diferentes capitais. Em Brasília (DF), houve protesto na Esplanada dos Ministérios. Além de gritarem palavras de ordem, os participantes levaram granadas de plástico em alusão à fala do ministro da economia, Paulo Guedes, que se referiu à suspensão de reajustes para o funcionalismo como uma “granada no bolso do inimigo”. Os manifestante levaram ainda um bolo representando o “aniversário” de um mês de silêncio do governo frente às reivindicações apresentadas. 

“Em defesa do serviço público, nós estamos reivindicando 19,99% emergencialmente para suprir minimamente as perdas salariais que todas as categorias, que os SPF tiveram. A nossa luta é por reajuste e não tem impedimento político. Seguiremos até que o governo aceite nossas reivindicações. Do contrário, haverá greve logo no início de março”, disse a secretária-geral do Andes-SN, Regina Ávila, que participou do ato na capital federal. 

Jornada de lutas dos servidores federais

Até o dia 25 de fevereiro, servidores federais realizam uma Jornada Nacional de Lutas, como parte da campanha unificada do Fonasefe e do Fonacate pelo reajuste. Segundo o calendário aprovado, caso o governo permaneça sem abrir negociações, as categorias devem deflagrar greve conjunta em março.

Leia também:

– Diretor do Andes-SN explica perda salarial dos professores e fala sobre luta pelo reajuste

(Assessoria de Comunicação da ASPUV a partir de texto do Andes-SN)

 

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