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Seção Sindical dos Docentes da UFV
Fonasefe cobra do Ministério da Economia negociação da pauta de reivindicações dos servidores

Representantes do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), do qual o Andes-SN é integrante,  protocolaram, nessa segunda-feira (28), um ofício junto ao Ministério da Economia, cobrando resposta quanto às reivindicações dos servidores federais e à abertura imediata de negociação. A pauta conjunta do funcionalismo foi protocolada no dia 24 de março, durante a Jornada de Lutas dos Servidores Públicos e das Servidoras Públicas. Passados três meses, a categoria segue sem resposta. 

As entidades, que juntas representam mais de 1,2 milhão de trabalhadores, reforçam a importância em negociar ao menos o primeiro item proposto, que trata da reposição das perdas salariais do período 2010-2021 e consequente preservação do poder de compra. No ofício, o Fonasefe aponta que houve agravamento dessa perda, resultado da política de arrocho salarial, deliberadamente adotada pelo governo, marcada pela não concessão de qualquer reajuste ou recomposição da remuneração, combinada à alta inflação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em maio, a inflação acumulada em 12 meses foi a maior dos últimos 25 anos e alcançou 8,06%. 

Por fim, o ofício aponta que os servidores “têm demonstrado sua essencialidade à sociedade brasileira, muitos dos quais trabalhando na linha de frente de combate e enfrentamento à maior crise sanitária de nossa história e às suas consequências econômicas e sociais, cuja dedicação e integridade precisam ser efetivamente reconhecidas pelo governo federal, a começar pelo atendimento de nossa pauta de reivindicações”. Confira aqui a íntegra do ofício.

Reinvindicações dos servidores

A pauta de reivindicações da Campanha Unificada do Fonasefe reivindica outros pontos. Entre eles: a isonomia de benefícios e paridade entre ativo-aposentado-pensionista; os direitos previdenciários; a valorização do serviço público e dos direitos trabalhistas; a liberdade de organização e manifestação; o cumprimento dos acordos assinados com o governo; a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) em 113,9%, referente à defasagem calculada pela inflação no período de 1996 a 2020, conforme estudos do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco Nacional); e medidas de garantia à saúde, como  vacinação dos servidores contra a covid-19 para retorno seguro às atividades presenciais.

(Assessoria de Comunicação da ASPUV com base em texto do Andes-SN)

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