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A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público (Servir Brasil) fez um levantamento, indicando como cada deputado federal deve se posicionar na votação da reforma administrativa (PEC 32). A pesquisa aponta que a luta e a pressão estão surtindo efeito: o placar virou e, hoje, haveria mais votos contrários do que favoráveis ao projeto.

Segundo o levantamento, dos 513 deputados, 233 já indicaram rejeição à PEC; 229, concordância; e 51 estão indecisos. Lembrando que, por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição, a reforma precisa de 308 votos favoráveis em dois turnos.  A pesquisa da Servir Brasil copila também os posicionamentos por partido. Novo, PSC, PL, Podemos e DEM estão entre aqueles que mais compactuam com a  PEC 32. 

Como pressionar?

Considerando que pode haver mudanças, conforme a pressão das bancadas e a liberação de emendas, conquistar o voto dos indecisos é fundamental neste momento. Por isso, a orientação é intensificar a cobrança sobre esses parlamentares, o que pode ser feito via e-mail ou redes sociais. Também deve ser mantida sobre os favoráveis, no intuito de virar os votos.

No site da Servir Brasil, está disponível a lista dos deputados federais (divididos entre favoráveis, contrários e indecisos) com os seus respectivos canais de comunicação. Clique aqui para acessar.

Próximos dias serão decisivos

Os próximos dias serão decisivos nesta tramitação da reforma. Faltam poucas semanas para o recesso parlamentar, que se inicia em 23 de dezembro. A análise é que, em 2022, por se tratar de ano eleitoral, a PEC 32 tem menores chances de aprovação. 

Recentemente, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), reclamou publicamente da falta de articulação do governo para garantir os votos ao projeto. Lira é ponto fundamental para a agenda de reforma de Paulo Guedes. Foi decisivo, por exemplo, para a aprovação da PEC dos Precatórios, quando passou sobre o Regimento Interno da casa, permitindo até que parlamentares em viagem para a COP26 pudessem votar de forma remota.

(Assessoria de Comunicação da ASPUV com informações do Que Estado Queremos?)