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O Comando Nacional de Greve (CNG) do ANDES-SN divulgou um relato sobre a reunião com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), realizada nessa segunda-feira (27). Marcada por tensão e por deboche, por parte dos integrantes da pasta, o encontro não teve a presença da Proifes, que, na sequência, participou de uma outra reunião secreta resultando na assinatura de um acordo ilegítimo.

“Foi enfaticamente colocado pela bancada sindical que a postura de assinatura de um acordo com a entidade cartorial expressaria não só uma farsa, mas um golpe para com o conjunto do(a)s trabalhadores e trabalhadoras da educação e com o conjunto da classe trabalhadora em nosso país. Uma afronta ao processo democrático que se esperava, em alguma medida viesse a se restabelecer com o atual governo e que de modo algum pôde se verificar no curso do processo negocial”, diz um trecho do comunicado, disponível na íntegra aqui.

Orientações: a greve continua!

“A assinatura do termo de acordo entre governo e a entidade cartorial era algo esperado pelo CNG e, certamente, pela nossa base do ANDES-SN considerando o histórico de atuação da entidade cartorial, a Proifes, que atua efetivamente como um braço sindical do governo (…). Diante deste cenário, reafirmamos a importante greve que o(a)s docentes construíram a partir das bases nas Universidades, Institutos Federais e Cefets e a disposição de seguirmos mobilizado(a)s para que possamos avançar na pauta apresentada e no necessário enfrentamento às políticas de austeridade do governo”, continua o comando ao passar uma série de encaminhamentos às bases.

São eles: 

1) Construção do dia 3 de junho como um Dia Nacional de Luta em articulação com as demais categorias, com o movimento estudantil e movimentos sociais pela reabertura das negociações:

• promoção de ações nas redes sociais, cobrando o governo federal pela reabertura das negociações com a educação federal em greve;
• realização de ato em frente ao MGI, às 14h;
• envio de delegados ao CNG;
• construção de ações locais e atividades de resistência.

2) Ampliação da articulação com parlamentares a partir da apresentação de um manifesto pedindo apoio à pauta docente.

3) Realização de rodada de assembleias entre 5 e 7 de junho com a seguinte pauta: análise de conjuntura e ações pela reabertura das negociações.

4) Ampliação do uso das mídias digitais, divulgando as mobilizações e palavras de ordem abaixo de todas as postagens feitas pelos ministros Esther Dweck e Camilo Santana, pelo presidente Lula e pela primeira-dama Janja.

5) Reforço de ações  em solidariedade às vítimas da catástrofe climática no Rio Grande do Sul.

A greve continua!

(Assessoria de Comunicação da ASPUV)