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Não foi instalada a 146ª Assembleia Geral Extraordinária da ASPUV, convocada para esta quarta-feira (29). Compareceram 37 professores, somados os campi de Viçosa, Florestal e Rio Paranaíba, sendo que o quórum atual é de 44.

Os presentes, então, fizeram uma reunião, na qual analisaram o cenário da educação pública, da carreira docente e dos direitos da população de forma geral, considerando-o o mais grave da história recente do país. Foram destacados, entre outros, os novos cortes na instituições federais de ensino. Nesse sentido, lembrou-se ainda o recente lançamento do Reuni Digital, programa para expansão da EaD nas universidades. A avaliação é de que o ensino remoto possa ser colocado como única alternativa para a manutenção das atividades. A própria UFV já divulgou que, se não revertido o bloqueio orçamentário, não terá condições de finalizar o segundo semestre. Essa é uma possibilidade que traz sérias consequências à concepção de educação defendida pela ASPUV e pelo ANDES-SN. E mais: levará à intensificação do adoecimento docente e trará fortes impactos às comunidade de Viçosa, Florestal e Rio Paranaíba, cujas economias estão muito atreladas à dinâmica da UFV.

Também foi lembrado o congelamento nos salários dos servidores públicos. Em algumas categorias, a perda salarial chega a quase 50%. Desde janeiro, o funcionalismo está em campanha unificada pela recomposição. Apesar de já ter protocolado a pauta de reivindicações duas vezes, o governo se nega a abrir negociações.

A Diretoria da ASPUV também repassou uma série de outros informes, como as ações relacionadas à migração das aposentadorias para o INSS e à minuta de regulamento do novo plano do AGROS, em substituição ao Plano B.

(Assessoria de Comunicação da ASPUV)