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A ASPUV convida os seus sindicalizados e toda a comunidade para uma aula pública, nesta quarta-feira (3), que debaterá a mobilização do funcionalismo federal, explicando as reivindicações e os seus impactos na defesa dos serviços públicos de qualidade. A atividade integrará um Dia Nacional de Mobilização, construído por entidades representativas dos servidores em todo o Brasil.

Em Viçosa, a aula está marcada para 12h20 no DCE Barzinho e, além da ASPUV, é organizada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFV), União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMESV), ATENS-UFV, ASAV e Comando Local de Greve dos servidores técnicos. A realização da aula foi encaminhada pela Comissão de Mobilização do sindicato, criada pela mesma assembleia que deliberou pelo indicativo de greve da categoria.

Dia Nacional de Mobilização

O Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe) definiu 3 de abril como um Dia Nacional de Mobilização do funcionalismo contra a proposta do governo de reajuste zero em 2024. A última reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino (Ifes) do ANDES-SN aprovou a incorporação da data ao calendário de luta dos docentes.

“A ideia é ampliarmos os diálogos, conversas, ações de mobilização e paralisação onde for possível que podem servir como um esquenta para a jornada de luta programada para a semana de 15 a 18 de abril e a Marcha para Brasília do dia 17 de abril. Com a proposta de deflagração de greve da nossa categoria no dia 15 de abril, desde já precisamos preencher nossas universidades, institutos federais e Cefets com as demandas da categoria docente por salários, carreira e defesa dos orçamentos de nossas instituições”, disse o diretor do ANDES-SN, Mario Mariano.

Reajuste zero em 2024

Na mais recente reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) voltou a reafirmar o reajuste zero ao funcionalismo federal em 2024, rejeitando a contraproposta protocolada pelas entidades representativas. 

A contraproposta prevê a recomposição paga em três parcelas, a primeira já este ano. No caso dos docentes, o índice proposto é de 22,71%, o que corresponde a 7,06% de correção anual entre 2024 e 2026.

No documento protocolado, as entidades reivindicam ainda que o compromisso de o governo abrir negociação quanto às perdas históricas, acumuladas desde julho de 2010, seja registrado no Termo de Acordo.    Também defendem que a equiparação total dos benefícios com o servidores dos demais poderes ocorra ainda em 2024, considerando não haver impedimento na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Aula pública

Quarta (3), 12h20 – barzinho do DCE

(Assessoria de Comunicação da ASPUV)