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Seção Sindical dos Docentes da UFV
Diretor do Andes-SN explica perda salarial dos professores e fala sobre luta pelo reajuste

Os servidores federais estão em campanha unificada pela recomposição salarial. As categorias reivindicam correção de 19,99%, referente à inflação acumulada nos três anos do governo de Jair Bolsonaro, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE). 

O funcionalismo está sem reajuste desde 2017 e já sofre com perdas salariais há mais de dez anos, somando uma defasagem de, ao menos, 49,28%. Isso apesar de o Artigo da a Constituição Federal estabelecer que a remuneração dos servidores deve passar por revisão anual: “esse artigo da Constituição tem sido jogado no lixo desde sua promulgação. Todos os governos que passaram tentaram de certa forma desvirtuar essa interpretação e passaram a conceder aos servidores públicos reestruturação de carreiras em vez de um índice linear. Esse é o grande problema que nós temos, enquanto servidores públicos, para construir um único índice que dê conta das perdas inflacionárias de todos os SPF (servidores públicos federais)”, explica o primeiro tesoureiro do Andes-SN, Amauri Fragoso, em vídeo.

O dirigente do sindicato nacional destaca também que a situação dos docentes é ainda mais complicada em função da desestruturação da carreira, o que resultou em perdas na remuneração.  “É importante que a categoria entenda que esse índice único [19,99%] é apenas emergencial, e que nós vamos continuar lutando para recuperar nossas perdas históricas”, ressalta. 

O vídeo, no qual o tesoureiro do Andes-SN explica a situação da categoria docente e fala sobre a luta pela recomposição salarial, pode ser visto a seguir:

(Assessoria de Comunicação da ASPUV a partir de texto do Andes-SN)

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