19J: Brasil se manifesta em defesa da vida
Mais de 400 cidades brasileiras protestaram, no último sábado (19), em defesa da vida. As manifestações pediam um basta à política de morte, que já tirou a vida de mais de meio milhão de brasileiros nesta pandemia; ao desemprego (taxa recorde de 14,7% no 1º trimestre de 2021, alta de 6,3% na comparação com o trimestre anterior); à fome (são 116 milhões de pessoas em insegurança alimentar) e ao desmonte dos serviços públicos, como o SUS e as universidades. Traziam ainda a bandeira do Fora Bolsonaro e Mourão, como caminho fundamental para reversão desse quadro trágico em que se encontra o país.
“Não somos negacionistas. Estamos nas ruas em defesa da vida e porque o maior ataque ao nosso país está na presidência da República, permitindo a morte de mais de 500 mil brasileiros e não temos mais condições de conviver com essa situação (…). Muitas dessas vidas poderiam ter sido salvas caso o governo tivesse combatido a pandemia, comprado vacina e equipado o nosso sistema de saúde para atender à população”, disse a presidenta do Andes-SN, Rivânia Moura, durante o ato em Brasília (DF).
Durante os atos, foram adotados todos os protocolos possíveis de segurança, como a distribuição de máscaras PFF2 e N95, a aferição de temperatura e o estabelecimento de distância mínima entre os participantes.
Viçosa
Em Viçosa, o ato reuniu cerca de 1.500 participantes. Além das bandeiras colocadas nas mobilizações de todo o país, na cidade, os representantes das entidades organizadoras chamaram especial atenção para a reforma administrativa. Isso porque o município sentirá de forma ainda mais intensa os seus efeitos, na medida em que a economia local tem forte ligação com a UFV. A partir do momento em que a universidade receber cada vez menos recursos, houver diminuição na contratação de servidores e queda geral nos salários, setores como a prestação de serviços, construção civil e comércio serão fortemente impactados.
O ato percorreu ruas do Centro e a organização garantiu os protocolos de segurança necessários, como a distribuição dos participantes em fila indiana durante o percurso.
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Mobilização nas redes
Durante o dia, as redes sociais também foram tomadas por conteúdos relacionados à mobilização. As hashtags #19J #19JForaBolsonaro e #19JPovoNasRuas figuraram entre os assuntos mais comentados no Twitter, por exemplo.
(Assessoria de Comunicação da ASPUV)