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Seção Sindical dos Docentes da UFV
Sexta é o Dia do Basta!: confira motivos para se juntar às mobilizações

A grave crise social no Brasil tem tornado a vida dos trabalhadores e da população pobre cada vez mais difícil.



O desemprego é um drama que já atinge 28 milhões de brasileiros(as) e pesquisas revelam que as poucas vagas que estão sendo criadas são precárias. E a causa é a Reforma Trabalhista.



Os combustíveis e o gás de cozinha seguem tendo aumentos abusivos nos preços. Há ainda o sucateamento cada vez maior dos serviços públicos, privatizações que entregam o patrimônio nacional e constantes medidas dos governos e empresários que atacam os direitos e as condições de vida do povo.



É preciso dar um basta nessa situação! Independente do calendário eleitoral, o momento exige que os trabalhadores se organizem e fortaleçam a resistência, pois os ataques e as reformas, como a da Previdência, seguirão.



As centrais sindicais brasileiras convocaram um Dia Nacional de Paralisação e Manifestações para esta sexta-feira, 10 de agosto.  Será um dia de mobilização em todo o país, com paralisações e protestos nos locais de trabalho e manifestações para dizer basta a essa situação.



Motivos não nos faltam. Confira, some-se a essa luta e mobilize-se neste dia.



DESEMPREGO E DESALENTO

Falta trabalho para 28 milhões de brasileiros. Sem a menor chance de conseguir emprego, muitos desistiram até mesmo de procurar uma vaga. É cada vez maior o número de jovens que não estudam nem têm emprego. Essa situação é resultado da política econômica e das reformas implementadas pelo governo.



COMBUSTÍVEL E GÁS DE COZINHA

Para favorecer seus acionistas, a Petrobras passou a praticar uma política de reajustes diários dos combustíveis, o que elevou os preços de forma absurda. A gasolina pode ser encontrada por até R$ 5.  O gás de cozinha chega a R$ 80 e muita gente voltou até a cozinhar com álcool, o que aumentou o número de acidentes com queimadura no país.



REFORMA TRABALHISTA

Governo e os empresários falavam que a reforma era para gerar empregos, mas ocorreu exatamente o contrário. Além de não gerar novas vagas, a reforma está impondo baixos salários, menos direitos e piores condições de trabalho. Foram mais de 100 mudanças na legislação e só com luta os trabalhadores podem evitar os ataques.



CORTES NA CIÊNCIA

Desde o ano passado, as áreas de ciência e tecnologia já vêm sofrendo com os cortes orçamentários do Governo Federal. Em 2017, o pagamento de mais de 100 mil bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) também ficou ameaçado. Em agosto, o presidente do órgão afirmou que não havia recursos a partir do mês seguinte. Após ampla repercussão do caso, o dinheiro foi liberado.



Desta vez, estão na mira as bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Em ofício encaminhado ao Ministério da Educação, o presidente da entidade afirmou que podem deixar de ser pagas cerca de 200 mil bolsas a partir do ano que vem. Elas incluem as de mestrado, doutorado, pós-doutorado, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), Programa de Residência Pedagógica (Edital n° 7/2018) e Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor).



ATAQUES SERVIÇOS PÚBLICOS

Enquanto a corrupção continua correndo solta, o governo aprova leis para cortar investimentos públicos e atacar os servidores, como a Emenda Constitucional do “teto dos gastos” e os pacotes de ajustes fiscal. Com isso, falta dinheiro para a saúde, educação, saneamento básico e moradia.



REFORMA DA PREVIDÊNCIA

A luta conseguiu impedir que Temer avançasse para colocar em votação a Reforma da Previdência antes das eleições. Mas esse brutal ataque não saiu dos planos dos poderosos. Os banqueiros seguem exigindo que o próximo governo, seja quem for, aprove essa medida.



REPRESSÃO E OPRESSÃO

A crise social e a violência atingem os mais pobres e a população historicamente oprimida: mulheres, negros(as) e LGBTs.  Com a piora nas condições de vida e a revolta cada vez maior do povo, o governo tenta se precaver, aumentando a repressão. É por isso que vemos medidas como a intervenção militar no Rio de Janeiro, repressão às lutas e um verdadeiro genocídio nas periferias, principalmente, de jovens negros.



FALTA DE MORADIA

O déficit habitacional e a concentração fundiária no Brasil agravam cada vez mais a situação nas cidades e no campo. Aos movimentos populares e do campo só resta ir à luta.



PRIVATIZAÇÕES



Temer e o Congresso querem entregar todo o patrimônio nacional para o setor privado. São estatais estratégicas, como a Petrobras, Eletrobras, Correios, Banco de Brasil, entre outras. Além de ameaçar a soberania nacional, isso implica o aumento de preços e a piora no atendimento à população.



Ato em Viçosa

Em Viçosa, o ato público terá concentração às 9h da manhã em frente à Reitoria. De lá, os participantes vão descer em caminhada até o centro da cidade. A Aspuv é uma das realizadoras do evento, juntamente a outros sindicatos e movimentos sociais de Viçosa.


Arte em destaque: Divulgação CPS-Conlutas

(CSP-Conlutas com edições da Assessoria de Comunicação da Aspuv)

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