ASPUV convida para debate sobre teletrabalho e ensino a distância nesta quinta (06)
O teletrabalho e a expansão do ensino a distância viraram fonte de grande preocupação nas universidades brasileiras. O receio se justifica, entre outros, pelo relançamento do programa Reuni Digital e pelo sistemático corte de verbas, que pode inviabilizar o funcionamento das instituições federais de ensino. Diante da necessidade de se avaliar esse cenário, a ASPUV, em parceria com as demais entidades representativas da UFV, convida para debate nesta quinta-feira (06), às 19h, no auditório da Biblioteca Central.
Participarão das discussões:
- a diretora do ANDES-SN (Regional Leste), Clarissa Rodrigues;
- a diretora do Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes), Helena de Souza;
- a diretora da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA), Vânia Gonçalves; e
- o diretor da ASPUV, Fernando Conde.
A mediação será da vice-presidente da ASPUV, Mônica Pirozi. A ASPUV reforça ainda que haverá emissão de certificados para os presentes.
Reuni Digital e expansão da EaD
Em junho, o Ministério da Educação (MEC) apresentou uma nova versão do Programa para Expansão da Educação a Distância nas Universidades Públicas Federais (Reuni Digital). O objetivo é ampliar o número de vagas em cursos superiores a distância. A apresentação ocorreu na mesma semana na qual o governo havia voltado a cortar recursos das instituições federais de ensino, inviabilizando a manutenção das atividades presenciais até o fim do ano.
O ANDES-SN é contra o Reuni Digital. Para o sindicato, o projeto amplia a precarização, ataca o tripé ensino-pesquisa-extensão e intensifica a concepção da educação superior como mercadoria. “O Reuni Digital é mais um projeto de ataque à educação brasileira, sobretudo à Universidade Pública. E esse ataque é frontal ao tripé indissolúvel, que é o ensino, a pesquisa e a extensão, em um momento em que o governo pensa em ampliar as vagas no ensino superior, dentro que uma lógica mercantilista, que busca, inclusive, atender metas do Plano Nacional de Educação (PNE)”, avalia p sindicato nacional.
Ainda antes da pandemia, em 2019, o MEC tinha aumentado a carga horária máxima na modalidade EaD autorizada para os cursos presenciais de graduação por meio da Portaria nº 1.428. O total subiu de 20% para 40%.
Teletrabalho, ensino a distância e a retirada dos direitos
Quinta-feira (06), 19h – auditório da BBT
*Crédito da foto em destaque: divulgação MCTIC
(Assessoria de Comunicação da ASPUV)