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Servidores federais de todo o país estão em Brasília (DF), esta semana, para mais uma série de atividades na luta pela recomposição salarial. A categoria, organizada no Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e no Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), está em campanha unificada desde janeiro, reivindicando correção de 19,99%, índice referente à inflação acumulada durante a gestão de Jair Bolsonaro.

Assim como em semanas anteriores, será realizada, até esta quarta-feira (27), uma vigília em frente ao Ministério da Economia. Na tarde desta terça (26), está programada uma reunião com lideranças da minoria na Câmara dos Deputados. No dia seguinte, haverá um ato em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, na quinta (28), um dia de paralisação com diversas atividades, como marcha.

O ANDES-SN participa da semana de mobilizações, conforme deliberação do seu 40º Congresso.

Apesar de notícia, não há garantia de reajuste

Os servidores federais mantêm e intensificam a campanha após a imprensa noticiar, nos últimos dias, que o governo teria decidido por um reajuste linear de 5% ao funcionalismo. Além de o percentual estar muito aquém do reivindicado pela categoria, não houve qualquer anúncio formal do Executivo, sinalizando que efetivamente ocorrerá alguma correção. Pelo contrário. Ao longo desses três meses de campanha, ainda não foi aberta negociação. Diante da falta de diálogo, algumas categorias do funcionalismo federal já deflagraram greve, como os trabalhadores do INSS.

Servidores federais mobilizados desde janeiro

Em 18 de janeiro, os servidores deram início à campanha de mobilização conjunta.  Na data, foi protocolada pela primeira vez a pauta de reivindicações junto ao Ministério da Economia. Além da recomposição de 19,99%, os trabalhadores lutam pela revogação da Emenda Constitucional nº 95 (Teto de Gastos) e pela derrubada total do projeto de reforma administrativa (PEC 32).

Ao longo desse período, os servidores realizaram diversas atividades como atos públicos, vigília e ações de comunicação. Em março, também foi criado o Comando Nacional de Mobilização e Construção da Greve. O objetivo é unificar as iniciativas da base, além de fortalecer a organização das diversas categorias do funcionalismo em todas as regiões do país.

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(Assessoria de Comunicação da ASPUV com informações do ANDES-SN)