Servidores federais se mobilizam por reajuste salarial
Sindicatos dos servidores federais dão início a uma ampla mobilização por reajuste salarial. Em resposta ao anúncio do Governo Federal de que apenas policiais devem receber aumentos nas remunerações este ano, Andes-SN, Fasubra, Fonasefe, Sinasefe e outras entidades representativas se reuniram de forma virtual e debateram a necessidade, inclusive, de construção de uma greve geral.
“Todas as servidoras e todos os servidores públicos estão com a perda salarial alta. A maioria está sem reajuste desde 2017, com perdas que ultrapassam 50%. Nós achamos que todos nós merecemos a reposição salarial, queremos que seja para todos e todas, porque nós sofremos com inflação”, disse o presidente do Sinasefe, David Lobão, destacando a necessidade de mobilizações conjuntas.
“Quando falamos de reposição salarial, estamos falando de qualidade de serviço prestado, da condição que esse serviço chega ao público. Esse movimento também é uma pauta em defesa do serviço público e é por isso que estamos discutindo esse tema ainda em 2021 para que iniciemos 2022 com nossas deliberações acertadas (…). vamos parar e dizer que não aceitamos todo o processo de deterioração dos nossos salários, das nossas condições de trabalho e do serviço público como direito de todos os brasileiros”, completou a presidente do Andes-SN, Rivânia Moura.
Mobilizações
Algumas categorias do funcionalismo já anunciaram mobilizações para este mês de janeiro. O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que reúne 37 sindicatos e associações, indicou paralisação no dia 18. Se não houver resposta do governo, deverá realizar outra nos dias 25 e 26. O Fonacate ressalta que a maior parte do funcionalismo federal já acumula defasagem de 27,2% nos salários.
Como parte da luta pela reestruturação da carreira, servidores do Banco Central começaram, esta semana, a entregar cargos comissionados. Segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), mais de mil trabalhadores já aderiram à renúncia coletiva. Em dezembro, delegados e chefes de divisão da Receita Federal fizeram um movimento similar como reação ao congelamento salarial.
(Assessoria de Comunicação da ASPUV)
O mínimo de resposta ao governo era ter feito uma paralisação geral de 24 horas na semana que o presiMENTE, deu essa declaração. Essas manifestações estão extremamente atrasadas perdendo o ponto ideal. Outra coisa. ..cadê esses movimentos ao longo dos últimos anos?