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Seção Sindical dos Docentes da UFV
Professor analisa pontos considerados mais problemáticos da reforma da Previdência

“Tem-se dito muito que é preciso reforma a Previdência, se não a economia não cresce. Mas a gente pode compreender também de uma forma diferente. Como a economia não cresce, o sistema previdenciário fica com maiores dificuldades. Uma economia que está mais pungente, com mais trabalhadores contribuindo para o sistema, aí sim ela tem condições de sustentar o sistema de forma um pouco mais efetiva. E isso é muito natural (…). Nesse momento de maior crise, aí sim você tem uma demanda maior para a proteção social, gasta-se mais com ela, ao mesmo tem em que você está arrecadando menos com a economia formal”.

A análise acima é do professor do Departamento de Administração da UFV e um dos coordenadores do Grupo de Pesquisa em Previdência, Thiago Costa. Em entrevista à ASPUV, o docente analisou alguns pontos do projeto de reforma da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional. Destacou, por exemplo, os dois que considera os mais problemáticos. O primeiro é a implantação do regime de capitalização. O segundo, a possibilidade que futuras alterações no sistema previdenciário sejam feitas via lei complementar, não mais por emenda à constituição.

Outra questão abordada foi o impacto que a reforma deve ter sobre a economia dos municípios, especialmente os menores, que dependem em grande parte dos benefícios pagos pela Seguridade Social. “A base do capitalismo é o consumo de massa. Obviamente, uma população que não consegue ter renda para consumir indica um cenário problemático para a economia na frente. Então, quando a gente fala que a Previdência também sustenta alguns municípios, é justamente nessa perspectiva”, disse o professor.

A entrevista completa está disponível abaixo:

Leia aqui todas as notícias veiculadas pela ASPUV sobre a reforma da Previdência.

(Assessoria de Comunicação da ASPUV)

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